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A Sina de Carmen!

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(Carregue no cartaz para ampliar)

Nos próximos dias 13 e 14 de Maio, pelas 21.30h no Auditório São Bento Menni em Barcelos, decorrerá o espectáculo inspirado na obra de George Bizet, A Sina de Carmen, pelo Conservatório de Música de Barcelos. É um evento muito aguardado por mim, uma vez que vou fazer parte do “elenco”. Pela primeira vez, vou participar activamente num musical/ópera e por isso estou curioso para ver a minha prestação em palco.

Aconselho vivamente a todos a presenciarem este acontecimento, nãp por mim, mas pelo espectáculo em si!

Vai ser parecido com isto... ou não! Vão ver e espectáculo e depois digam alguma coisa!



Para além deste evento, o mês de Maio tem, para mim, mais motivos de interesse. É o mês da queima, mas este ano ainda estou a ponderar a minha presença no queimodromo, pois na serenata é certo! Mesmo assim deixo aqui ficar o cartaz da Queima das Fitas do Porto 2010!





Sem esquecer a Festa das Cruzes em Barcelos. Podem consultar todo o programa das festividades aqui.

Abril...

Posted in By Pedro Pereira 1 comentários

Desde pequeno que a fantasia de tentar vivenciar o passado me fascina. Imagino como seria viver no “antigamente”, os comportamentos das pessoas, a educação, as crenças, as dificuldades, o dia-a-dia. Tenho especial predilecção pelos grandes acontecimentos, como é o caso da “Revolução dos Cravos”. Lembro-me, com saudade, dos colóquios e exposições que fui em criança e adolescente com a escola, de ouvir pessoas que vivenciaram “in loco” o momento, ou mesmo que o proporcionaram. Ficava fascinado com o que ouvia, via, lia... O teletransporte parecia funcionar em mim, de repente, estava em 1974 num piscar de olhos! A coragem das pessoas naquele dia, a força popular, a loucura do momento, o aparato militar, a “revolução de sentimentos” deve ter sido fantástica.
E a música de intervenção?... Ah...! Essa! A grande impulsionadora do dia! Sendo a música uma das minhas grandes paixões, poder ouvir hoje as músicas que passaram naquela altura, faz-me perceber a revolta e as dificuldades por que os portugueses passavam. Quem não conhece Zeca Afonso, Janita Salomé, Paulo Carvalho, Sérgio Godinho, Vitorino... São músicas que ainda hoje fazem sonhar e recordar a muita gente.
Orgulho-me dos meus antepassados, do passado do meu país. Pena é que, hoje em dia, muito do que foi conseguido tenha sido desvirtuado, desrespeitado!
Deixo ficar um vídeo relacionado com o 25 de Abril, assim como uma das minhas canções favoritas daquela época. "E Depois do Adeus" foi a canção que, na altura se pensou que, com a sua transmissão nos Emissores Nacionais Associados de Lisboa às 22:55h do dia 24 de Abril de 1974, serviu de senha para a saída dos militares dos quartéis, dando assim início à revolução de 25 de Abril de 1974 (daí a sua ligação com o acontecimentos, pois trata-se de uma balada, não tendo qualquer mensagem politica). A letra é de José Niza e a música de José Calvário, tendo sido escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12ª edição do Festival RTP da Canção, do qual venceu e representou Portugal em Brighton, no Festival Eurovisão da Canção 1974. Acabou por se verificar mais tarde que foi de facto "Grândola, Vila Morena" que deu o "sinal" para a saída dos quartéis.




Um blogue sem interesse...

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Pois é...

Mais um blogue que não tem propósito, não tem objectivos, que surge apenas, como muitos outros... porque sim! Criei este espaço porque me deu na "real gana", porque já o tinha pensado e nunca o tinha concretizado.
Aqui vou escrever sobre o que me apetecer... sobre o que gosto e o que não gosto, sobre o que sinto ou não, sobre o que penso, sobre ideais, sobre o mundo, sobre o universo! Sobre o que quiser, pois afinal de contas este blogue não tem interesse! É um espaço onde me vou exprimir, esperando nunca ser censurado. Não vai ser um portal de eloquência, de sabedoria, muito pelo contrário, pois não me revejo em nenhum desses patamares...
Espero que nunca me levem a mal...
Enfim não percam muito tempo com isto, pois não passam de devaneios meus...

Bem, para começar a aquecer, vou aqui falar de um tema, que confesso, me incomoda um pouco! Sendo eu uma pessoa de educação e ideologia Católica - Cristã, estas noticias que nestes últimos tempos preenchem todos os média sobre a "pedofilia na Igreja" chocam-me e repudio-as profundamente. Sinto-me mal só em pensar que este inexplicável acto desumano seja praticado, muito menos no seio de uma igreja/religião tão bela quanto esta. Mas para além disso, julgo haver sempre um aproveitamento das situações (quer esta ou outras que possam existir) para atacar a Igreja Católica. Decidi escolher este o meu primeiro tema, pois, estando hoje calmamente a vasculhar na minha caixa de email , fui ler um mail enviado pelo meu querido amigo, Professor José Fernandes, que trazia um texto de João César das Neves (que confesso não conhecer), publicado no D.N. de hoje. Até ler este artigo, senti-a que eu e muitas outras pessoas, estavam a ser injustiçadas, mas após a sua leitura tudo se acalmou! Afinal de contas, a Igreja Católica tem milhões de fiéis/crentes e, como em qualquer religião, qualquer local, qualquer momento, haverá sempre alguém que não seja digno daquilo que tem!

A seguir deixo este artigo com o qual, volto a dizer, subscrevo completamente. Espero que gostem. Abraço!

" Um dos fenómenos mais espantosos da história da humanidade é o ataque à Igreja. Esse processo, tão aceso estes dias, é sempre muito curioso. Primeiro pela duração e persistência. Há 2000 anos que os discípulos de Cristo são perseguidos, como o próprio Jesus profetizou. E cada ataque, uma vez começado, permanece. A Igreja é a única instituição a que se assacam responsabilidades pelo acontecido há 100, 500 ou 1500 anos.
Os cristãos actuais são criticados pela Inquisição do século XVII, missionação ultramarina desde o século XV, cruzadas dos séculos XI-XIII, até pela política do século V (no recente filme Ágora, de Alejandro Amenábar, 2009). Depois, como notou G. K. Chesterton em 1908, o cristianismo foi atacado "por todos os lados e com todos os argumentos, por mais que esses argumentos se opusessem entre si" (Orthodoxy, c. VI). Vemos criticar a Igreja por ser tímida e sanguinária, pessimista e ingénua, laxista e fanática, ascética e luxuosa, contra o sexo e a favor da procriação, etc. Mas o mais espantoso é que os ataques conseguem convencer-nos daquilo que é o oposto da evidência mais esmagadora. Os iluministas provaram-nos que a religião cristã é a principal inimiga da ciência; supersticiosa, obscurantista, persecutória do estudo e investigação rigorosos. A evidência histórica mostra o inverso.
A dívida intelectual da humanidade à Igreja é enorme. Devemos a multidões de monges copistas a preservação da sabedoria clássica. Quase tudo o que sabemos da Antiguidade pagã veio dos mosteiros. Foi a Igreja que criou as primeiras universidades e o debate académico moderno. Eram cristãos devotos os grandes pioneiros da ciência, como Kepler, Pascal, Newton, Leibniz, Bayes, Euler, Cauchy, Mendel, Pasteur, etc. Até o caso de Galileu, sempre citado e distorcido, mostra o oposto do que dizem. Depois, os jacobinos asseguraram-nos que a Igreja é culpada de terríveis perseguições religiosas, étnicas e sociais, destruição cultural de múltiplos povos, amiga de fogueiras e câmaras de tortura, chacinas, saques e genocídios. No entanto, a evidência de 2000 anos de história real de cristãos concretos é de caridade, mediação, pacifismo. Tudo o que o nosso tempo sabe de direitos humanos, diplomacia, cooperação e tolerância foi bebê-lo a autores cristãos. A seguir, os marxistas vieram atacar a Igreja por ser contra os proletários e a favor dos ricos. Quando é evidente o cuidado permanente, multissecular e pluricultural dos cristãos pelos pobres e infelizes, e as maravilhas sociais da solidariedade católica no apoio aos desfavorecidos.
Vivemos hoje talvez o caso mais aberrante: a Igreja é condenada por... pedofilia. A queixa é de desregramento sexual, deboche, perversão. Mas a evidência histórica mostra que nenhuma outra entidade fez mais pelo equilíbrio da sexualidade e a moralização da vida pessoal da humanidade. Mais uma vez, o ataque nasce do oposto da verdade. Serão as acusações contra a Igreja falsas? Elas partem sempre de um núcleo verdadeiro. Houve cristãos obscurantistas, persecutórios, cruéis, injustos, luxuosos, como hoje há padres pedófilos. Aliás, em 2000 anos de história, e agora com mais de mil milhões de fiéis, tem de haver de tudo. A distorção está na generalização ao todo de casos particulares aberrantes. Não sendo tão má quanto o mito, a Inquisição foi péssima. Mas a Inquisição não representa a Igreja e a própria Igreja da época a condenou.
Os críticos nunca combatem os erros, sempre a instituição. Hoje não se ataca a pedofilia na Igreja, mas a Igreja pedófila. A razão do paradoxo é clara. Cada época projecta na Igreja os seus próprios fantasmas. Ninguém atropelou mais o rigor científico que os iluministas. Ninguém foi mais sangrento que os jacobinos. Ninguém gerou maior pobreza que os marxistas. Ninguém tem mais desregramento sexual que o nosso tempo. O ataque à Igreja é uma constante histórica.
A História muda.
A Igreja permanece.
Porque ela é Cristo.
Dela é a nona bem-aventurança: "Bem-aventurados sereis quando vos insultarem e perseguirem" (Mt 5, 11)."

João César das Neves (DN de hoje 12/04/2010)
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